interrogações

 
 
Junnuz?!... Não tenho a certeza - não posso ter - de que seja uma razão plausível para ter dado por ele naquele fórum cinéfilo. Recordo-me vagamente de um Junnuz (não é, por certo, o mesmo) a quem o Matt Damon emprestou o corpo. Creio que foi isso!...

Terá ele entendido as referências literárias através das quais tentei desenhar uma quase tortuosa analogia com o universo shakespeariano? Já o tinha “visto” no acaso de alguns comentários que, esporadicamente, consegui apanhar na volatilidade de um fórum. Não sei, todavia, por que foi que apenas agora tomei a decisão de teclar com ele - esse desconhecido tecnológico sem rosto, mas naturalmente vertebrado.

Por que carga d’água havia ele de afirmar quase peremptoriamente não corresponder ao que procuro?!... Não, nada naquelas frases podia ter-se assemelhado a uma pista capaz de deixar a nu a minha busca em plena praça pública. Seja como for, até porque ele parece não ter valorizado o bastante “o outro lado do tempo”, e, desse modo, não lhe será possível discorrer sobre a minha origem, estou em crer que não me limitei a descobrir uma abóbora que alguém, irracionalmente, colocou sobre uns ombros que estavam disponíveis.

… Mas o caminho está aí, à espera de ser percorrido!


Bom-dia Junnuz!... É assim que as pessoas costumam cumprimentar-se aí na tua terra, não é?!...

Que te hei-de dizer sobre mim? Imaginava que não te seria difícil identificar-me, mas talvez não seja muito comum encontrar num simples fórum, alguém que lança um olhar sobre o passado, como se o presente não passasse de um artifício. Será que, afinal, não é isso mesmo?!...

Permite que não te fale da minha idade - dificilmente acreditarias se a revelasse!... O que hoje te quero dizer é bem pouco para o que suponho poderem vir a ser as nossas conversas, na hipótese de tu aceitares correr o risco de dialogar com um desconhecido.

Olha, deixa de encarar o futuro como se ele pudesse trazer as respostas às tuas interrogações. O futuro não passa de uma abstracção e, por outro lado, como o presente se limita à mais reduzida fracção de um milionésimo de segundo, ser-te-á sempre possível - com base no garoto que foste - subverter os parâmetros daquilo que está para chegar. O futuro, como tu lhe chamas!...

Que tal?!... Podemos prosseguir?
 

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