Os sinos

Era uma intendente e chuvosa manhã de domingo. Não havia absolutamente nada para se fazer e o tempo parecia teimar em não passar. Não tendo o que fazer fui fazer nada, mas, às vezes, é no fazer nada que encontramos as respostas das perguntas que nunca fizemos. Tudo começou com uma mensagem... poucas palavras deixadas num fórum que discutia cinema... o assunto era amor e morte... o filme: Romeu e Julieta. Contudo, se o filme emociona por si só, através dos imortais diálogos shakespearianos, o comentário dele me surpreendeu, ou melhor, me tocou onde mais ninguém houvera tido a coragem de se quer olhar. O que fazer com isso? Era para ser apenas uma manhã de fazer nada na rede e, aconteceu uma verdadeira reviravolta nela por causa de meia dúzia de palavras... Não posso me silenciar... vou escrever para ele! Ou será que ele é ela? Será que ele ou ela existe? Enfim, é hora de deixar a paranóia de um adolescente entediado e revoltado sem causa de lado e escrever alguma coisa... alguma coisa... mas o que escrever para um ser “indescristo”, não sei qual é a cor preferida dele, Nem sei se ele é ELE ou ELA! Mas, acho que sei o que fazer.

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Terra do Nunca, Outono, 40 dias do mês que nunca acaba

Olá,

Um abraço e não se esqueça de me responder! Pois você TEM que escrever algo, afinal, não é possível ser tu um apenas um humano medíocre.

O que você escreveu outro dia, no fórum de cinema, sobre Romeu e Julieta foi assustadoramente uma transfiguração de uns dos meus sentimentos mais íntimos.

Outro abraço,
Junnuz

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